terça-feira, 25 de agosto de 2009

Cego enxergando pela língua. Mas que coisa bizarra!

Agora aqueles que além de cegos sejam fofoqueiros serão privilegiados.

Terão uma visão, digamos, de raio X.

Mas isso tem seu lado desagradável.

Imagina você andar pela rua e se deparar com fezes, seja de gente, animais ou sei lá... Enxergar pela língua? Obrigado... Prefiro continuar cego!

Segue reportagem retirada da revista Info.

SÃO Paulo – Com uma câmera e impulsos elétricos, dispositivo é capaz de transmitir informações visuais para o cérebro por meio da língua.
O BrainPort é um aparelho ainda em fase de testes, mas que já apresenta resultados em pacientes portadores de deficiência visual congênita ou adquirida em algum momento da vida. “Ele somente passa a informação visual de um jeito diferente, por um canal novo”, explica Eugenio Forgioni Junior, Vice Presidente para América Latina da Wicab, empresa americana criadora do produto.
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A história do BrainPort começa na década de 1960 com o neurocientista Paul Bach-y-Rita, um dos fundadores da Wicab. Na época, ele já dizia que nós enxergamos pelo cérebro, e não através dos olhos.
Baseando-se nesse conceito, ele iniciou o desenvolvimento de um aparelho que aproveitasse as muitas terminações nervosas da língua para enviar ao cérebro informações visuais. Hoje, o protótipo em teste possui uma pequena câmera de vídeo de 1,5 centímetros de diâmetro, colocada no centro de um par de óculos escuros.
Em tese, pelo seu posicionamento, ela estaria captando exatamente aquilo que o usuário veria. Conectado à câmera, um dispositivo manual, do tamanho de um celular, permite o controle de zoom, luz e contraste. Nessa unidade também está localizada uma CPU que converte o sinal digital recebido da câmera em pulsos elétricos.

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